terça-feira, 28 de julho de 2009

Novos caminhos para o Concelho.

Como candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Seia fui convidado a participar no Fórum Autárquico distrital, sob o tema: Falar Verdade.

Com intervenções de todos os candidatos às autárquicas pelo PSD do distrito da Guarda, o tema que me coube abordar foi o seguinte: A Serra da Estrela como pólo aglutinador.

Ora, para mim, não faz sentido falar da Serra como um pólo aglutinador sem falar da questão das acessibilidades, nomeadamente, aquelas que nos dizem respeito a nós, Senenses: o IC37 (Ligação Seia-Viseu), o IC7 (Ligação Seia-Covilhã) e o IC6 (Ligação de Coimbra à A25).

Estes eixos são fundamentais, não só para Seia, como para toda esta região. A sua construção vai potenciar o desenvolvimento económico, atrair mais investimentos e criar novos empregos.

A importância deste tema conduziu a minha intervenção, até porque quando tomei esta decisão, fi-lo na convicção de que iria ser ouvido pela Dr.ª Manuela Ferreira Leite, presidente do PSD. Infelizmente, por questões de saúde, ela não pôde estar presente.

Contudo, nem por isso deixei de abordar este assunto, na presença do Dr. Paulo Mota Pinto, Vice-Presidente do PSD, que irá transmitir à Dr.ª Manuela Ferreira Leite a mensagem que deixámos.

Acredito que a partir do dia 27 de Setembro, a Dr. Manuela Ferreira Leite estará aos comandos do Governo de Portugal e, por esse motivo, queria deixar, desde já, bem clara a nossa exigência da construção destas vias, muito mais importantes para o país do que o TGV, uma nova travessia sobre o Tejo ou uma nova Auto-estrada Lisboa-Porto.

Sei que chegou a hora de fazer justiça ao interior executando estas obras, em benefício da região e, em particular, do Concelho de Seia.

É por isso que tenho lutado, e continuo a lutar, com frontalidade e convicção, pela construção destes novos caminhos para o Concelho, com respeito pelas regras ambientais, de forma a potenciar o nosso crescimento.

Acredito que esta luta pode e deve ser travada por todos nós, juntos.

Afinal, Sim a Seia somos todos.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Luís Caetano reúne com Associação de Artesãos

A defesa dos produtos regionais como marca distintiva da nossa região e do Concelho de Seia é muito importante para mim.
Trata-se da nossa história, da nossa tradição e de uma arte que é passada de geração em geração desde que a memoria ainda se lembra.
Acho fundamental ter consciência da importância que os produtos artesanais têm neste contexto, podendo eles ser um meio de sustento ou de apoio ao sustento de agregados familiares e também um elemento essencial na atracção turística do Concelho de Seia.
E por isso, há que dar a todos os que metem a mão na massa os direitos e o relevo que merecem.
Com isto em mente reuni-me com a Associação de Artesãos para falar da implementação de políticas e estratégias de defesa e promoção do artesanato.
Fui extremamente bem recebido e o diálogo que tivemos foi muito enriquecedor. Trocámos ideias e consolidámos projectos que permitem ter a certeza que a partir de Outubro, comigo na liderança do Município, teremos na Associação de Artesãos, e nos próprios artesãos, parceiros essenciais na dinamização económica e turística do Concelho.

Quem tem amor à camisola, tem aqui um amigo.

Recentemente visitei o Centro Desportivo e Recreativo de Quintela para lhes falar das minhas convicções quanto a uma política desportiva justa e equitativa.
Eu acredito que o Concelho necessita de um plano desportivo municipal efectuado com previsões de médio a longo prazo, tanto ao nível das infra-estruturas, como ao nível do desenvolvimento desportivo.
Apoiar as colectividades é mais do que gastar dinheiro. É investir na formação desportiva e cívica dos nossos jovens, é impulsionar hábitos de uma vida saudável, é integrar socialmente os mais desfavorecidos. É, no fundo, desenvolver ao mesmo tempo políticas de desporto, de juventude, de saúde e de acção social.
Acredito ainda que esta forma integrada de ver o desporto apenas se consegue com a Carta Municipal do Desporto. Um documento que irá integrar todas estas vertentes de um plano desportivo, que dará às colectividades a segurança de saberem qual o rumo, quais os critérios e, acima de tudo, saberem que são tratadas com a dignidade e o respeito que merecem pelo trabalho que desenvolvem.
Pelo meio da conversa, os responsáveis pelo CDR de Quintela partilharam comigo as dificuldades e desafios de quem corre por amor à camisola.
Eu respondi, como pretendo responder a todos: estou do vosso lado. Contem comigo para trazer um pouco mais de Fair Play à política em Seia. À desportiva e a todas as outras.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Valor que gera valor.

O apoio ao ensino superior como forma de fortalecer a nossa competitividade e dinamizar áreas essenciais no nosso desenvolvimento levou-me a acompanhar o Presidente da Comissão Política Nacional da JSD, Pedro Rodrigues, e o seu Secretário-Geral, António Leitão Amaro, na visita à Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Quis mostar-lhes a escola e as suas valências académicas. Mostrei-lhes que o sucesso que a escola demonstra é um sinal de forte vitalidade num mundo competitivo. Esta forma de trazer ao terreno quem pode e deve divulgar os nossos sucessos permite-nos estabelecer pontes de contacto neste processo de fortalecimento da escola, para o qual quero contribuir activamente. Esta é uma forma de estar, valorizando o trabalho feito e contribuindo para que este possa ser mais e melhor. Neste contexto vou fomentar uma actividade de ampla colaboração e parceria entre a Câmara Municipal e a Escola Superior de Turismo e Hotelaria, como forma de criar condições para que, cada vez mais, os novos quadros formados nesta escola possam ficar a trabalhar na região, qualificando-a e permitindo que com isso se crie valor que nos distinga para melhor. Este é o caminho que nos pode levar a contribuir, com a ajuda de todos, na construção de um Concelho mais atractivo, mais dinâmico. Um concelho que diga sim a si mesmo.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Fairplay no Associativismo.

No dia 23 de Junho reuni com o Seia Futebol Club, com o intuito de conhecer a fundo as dificuldades e desafios que este clube enfrenta.

Da reunião fiquei com a ideia, que aliás eu já defendi várias vezes, de que as colectividades podem e devem ser tratadas tendo em conta as suas diferenças e o contributo que dão para o desporto no Concelho, seja qual for o clube ou a actividade desportiva que leva a cabo.

A promoção da actividade desportiva pela Câmara Municipal tem que passar por uma política de verdade, com a elaboração de uma Carta Municipal de Desporto do Concelho, onde se definam as necessidades a nível dos equipamentos, das actividades desportivas e os objectivos que se pretendem atingir com elas.

Não podemos esquecer que, quando as colectividades do concelho acolhem jovens na prática desportiva, além do desporto em si mesmo, estão a dar um contributo para práticas de vida saudável, contribuindo assim no âmbito da saúde, da acção social e da educação cívica. Estes contributos têm que ser valorizados com base numa política desportiva coerente e não com políticas avulsas como a da entrega de subsídios maiores em altura de eleições, ou baseadas em critérios desconhecidos, como a atribuição sistemática da gestão das piscinas a um único clube.

Uma política desportiva coerente e transparente é algo de fundamental para a educação dos nossos jovens como cidadãos.

Aprender a ensinar.

Como sabem, sou professor. E como tal, talvez um pouco mais sensível às necessidades e problemas relacionados com esta área. Por isso, e porque acredito que a formação é essencial para o futuro do Concelho, dei especial atenção ao meu projecto para o ensino.
Antes de o concluir, guardei tempo para ir conversar com os diversos agentes educativos. Numa primeira ronda reuni-me com o Agrupamento de Escolas de Seia, com a Escola Evaristo Nogueira e com o Agrupamento de Escolas Tourais/Paranhos. O Agrupamento de Escolas de Seia falou-me das dificuldades mecânicas e orgânicas necessárias para a construção do novo Centro Escolar.
A Escola Evaristo Nogueira falou-me do seu percurso desde a criação, que aliás conheço, e da evolução que a mesma tem tido num esforço de consolidação de estruturas físicas e académicas.
Esta é uma escola que, tendo um estatuto diferente das demais no concelho, serve a população estudantil de diversas freguesias da mesma forma que o fazem as demais escolas dos mesmos níveis de ensino.
Tendo pela sua frente dificuldades e desafios, entre eles encontram-se o da diminuição de alunos, problema este comum a todas as escolas do concelho, e também as diversas alterações legislativas quanto aos agrupamentos.
Estas preocupações, como outras, são encaradas pela escola com a confiança de que tudo irá correr no sentido que permita à escola manter o seu percurso de fortalecimento junto da comunidade, tal como esta tem reconhecido ao longo dos anos.
Este percurso incluirá a autarquia como parceiro privilegiado da escola, tendo em conta as crescentes competências que estas têm ao nível da educação.
O Agrupamento de Escolas Tourais/Paranhos falou-me da problemática da evolução do parque escolar, o estado de degradação de algumas escolas do 1.º ciclo e da necessidade de se definir politicamente uma solução para os anos vindouros.
A todas elas transmiti o meu reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e falei-lhes do meu projecto, de uma politica educativa real no Concelho, que tem que passar pela dignificação do Conselho Municipal da Educação, órgão que existe mas ao qual não se dá a dignidade que merece.
É neste Conselho que tem que se perspectivar a educação nos próximos anos, debater problemas e soluções, e conseguir que ele seja o verdadeiro órgão coordenador entre todas as escolas, ao nível da oferta formativa, de actividades extracurriculares e de transportes, entre outras temáticas.
Apesar de existir, até hoje ele não tem servido estes fins, o que impede que as escolas possam estabelecer ofertas formativas desde o 2/3 ciclo até ao ensino superior. Com o meu projecto pretendo impedir que aconteça (como infelizmente já aconteceu) que alunos do concelho vão estudar para concelhos vizinhos, porque quando acabam o 9.º ano não encontram sequência formativa até ao 12.º na mesma área.
Esta função essencial pode perspectivar as áreas de formação mais úteis para a economia concelhia, pode desenvolver parcerias, coordenar actividades e melhorar a educação de forma real e com efeitos directos na economia do Concelho.

O primeiro passo de uma grande viagem.

O meu nome é Luís Caetano e sou Vereador e Professor em Seia. Há muito que todos conhecem a minha paixão por este Concelho. E se ela nunca foi posta em causa, hoje foi posta à prova. E na forma de um desafio, do meu partido, para encabeçar a candidatura à Câmara Municipal de Seia.
A resposta não foi difícil de encontrar. Até porque quando nos pedem para trabalhar pelas pessoas, pela terra e pelo futuro de um Concelho que amamos profundamente, a resposta só pode ser uma: Sim.

Agora que abracei este desafio, está na altura de por as mãos na massa e ir ter com as pessoas. Vou percorrer o Concelho e mostrar a todos o meu projecto, as minhas ideias e o trabalho que vou realizar para fazer crescer a nossa terra.

Convido todos os senenses a vir comigo e conhecerem melhor um projecto de alternativa para o Concelho, um projecto afirmativo, positivo e de futuro. Por isso criei este blog, para que todos me possam acompanhar durante este caminho. Afinal, Sim a Seia Somos Todos.

Voltar a dar corda ao motor da indústria.

Eu acredito que o nosso Concelho tem todas as condições para ter uma indústria de qualidade, capaz de ser o motor da região. Para isso, precisa de políticas capazes de despertar o nosso potencial e apoiar quem cá quer investir. Políticas como a criação de uma Incubadora de Micro empresas, uma Entidade Gestora do Parque Industrial, um Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo e um Conselho Consultivo Económico-Social.
Foi com estas ideias em mente que me reuni com a Associação Empresarial da Serra da Estrela (AESE) e com o Núcleo Empresarial da Região da Guarda (NERGA).
Durante horas escutei as suas preocupações, os seus desejos e as suas esperanças. Depressa percebi que as ideias que levei comigo iam de encontro às suas expectativas. Foi bom saber que estamos, de facto, a realizar um trabalho que vai voltar a dar corda ao motor da indústria na nossa terra.

Se não for a Câmara a fazer pelo emprego no Concelho, quem é que fará?

Quando falei com o Sindicato dos Têxteis da Beira Alta, não foi uma surpresa para mim a sua preocupação com a actual insolvência da Beiralã. Este é um problema que tenho acompanhado de perto, quer como vereador, quer como cidadão preocupado com os problemas pessoais e sociais que o encerramento desta firma causa ao Concelho de Seia.
Todos sabemos que temos pessoas capazes e com vontade de trabalhar. Todos sabemos que temos ou podemos ter meios para desenvolver esse trabalho. Contudo, tem faltado um trabalho de liderança que deve ser corporizado pelo Presidente da Câmara.
Um compromisso que pretendo assumir a partir do momento em que for eleito.